No livro Teologia Ascética e Mística, vemos a explicação que no Ritual Romano há quatro itens para que um Sacerdote saiba se o problema da pessoa é mental ou espiritual. Nós, leigos, muitas vezes numa oração de Cura e Libertação, vemos que as pessoas apresentam estes sinais que são citados no Ritual Romano.
Quando a pessoa tem um surto maligno, ela apresenta o seguinte quadro:
- Fala língua estranha;
- Tem conhecimento de coisas secretas;
- Apresenta uma força extraordinária;
- Tem aversão aos Sacramentais;
- Perde o controle de sua vontade, da sua fala e a sua fisionomia fica completamente diferente;
- Tem repulsa, ódio à cruz, à Medalha Milagrosa, a Medalha de São Bento ao Rosário, à Imagem de Nossa Senhora, à Sagrada Correia, à Água Benta;
- Tenta se autodestruir: arranha-se, bate a cabeça no chão;
- Se é homem tenta se enforcar com o colarinho da camisa; se achar algum objeto cortante tenta se cortar;
- Fica com os olhos fechados ou muito abertos;
- Diz palavrões e faz gestos obscenos;
- Tem ânsia, vômitos secos ou com uma gosma;
- Refere-se si mesmo sempre na terceira pessoa do singular;
- Prevê o futuro;
- Entorta as mãos e os pés;
- Diz os pecados das pessoas que estão presentes, se elas não estão em estado de Graça;
- Se a manifestação for de um demônio-chefe ele oferece grande resistência, dá ordens as paredes, dizendo que ali estão os seus subordinados;
- Luta para não deixar a pessoa ficar de joelhos, quando o dirigente cita o versículo10, do capítulo 2 da carta de São Paulo aos Filipenses que diz: "Ao nome de Jesus, se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse para a Glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é o Senhor.
- Não quer luz no ambiente, nem vela benta, nem música sacra como Canto Gregoriano;
- Come sujeiras do chão: metais, grampos, pregos. Se o assoalho da sala for de tacos, arranca tacos do chão e come a sujeira;
- Durante o surto, pode ficar no chão rastejando, rolando, até ser dominado, mas às vezes fica de pé, andando corcunda ou com altivez;
- Traça riscos no chão que são chamados pontos na umbanda e no candomblé.
